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O que é Urbanismo e seu impacto em empreendimentos verticais:

7 de fevereiro de 2023
Arquitetura • Urbanismo

O urbanismo pode ser rapidamente traduzido como a organização dos espaços urbanos para a execução de diversas atividades ao mesmo tempo. Derivado de “urbis”, que significa cidade em latim, esse conceito se entrelaça com a arquitetura na pesquisa sobre o comportamento humano nas áreas urbanas, a fim de criar melhorias para a cidade em complexidade e escala bem maiores.

Partindo dessa premissa, atualmente é impossível falar sobre urbanismo sem citar os empreendimentos verticais, pois o êxodo da população para os centros urbanos fez e ainda faz com que esses edifícios sejam indispensáveis na organização dos bairros.

Entenda mais sobre essa relação:

A principal vertente do urbanismo

Vivemos em um mundo onde as cidades crescem de maneira espontânea e desordenada, dando nome à principal vertente do urbanismo: o planejamento. É mais comum que o arquiteto urbanista seja procurado para organizar o crescimento de um centro, do que projetar uma cidade do zero, como foram os casos de Brasília e Chandigarh. Por isso, existem leis que contam com a participação dos profissionais e cidadãos para conceber um plano que determine a distribuição de tudo o necessário para a cidade funcionar, como vias, edifícios, áreas livres e de risco, estética e etc.

A principal delas é o PDOT - Plano Diretor de Ordenamento Territorial.


Pode parecer uma ideia confusa, pois entendemos o planejamento como o primeiro passo de qualquer ação, mas no urbanismo ele precisa acontecer após a ocupação da cidade. E é aí que entra a importância dos empreendimentos verticais nesse cenário.

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Foto: Loic Furhoff | Unsplash

Urbanismo contemporâneo e os empreendimentos verticais

Ao passo que a população cresce e se demonstra atraída por cidades maiores, o urbanismo precisa ter seus ideais repensados.
Fatores como a rapidez da ocupação dos lotes habitacionais desde a Revolução Industrial, o aumento da nossa expectativa de vida devido o avanço da medicina, e a preservação da natureza que é tema urgente; nos levaram a escassez de terras. A solução então foi
a verticalização da arquitetura, ou seja, a construção de edifícios com um pavimento acima do outro; com vários andares.


Esse tipo de empreendimento é um aliado do urbanismo para organizar diversas pessoas e atividades em um que espaço que, horizontalmente, jamais atenderia essa demanda. Mesmo em cidades menores, basta você andar poucos metros para encontrar
um mar de prédios e condomínios à sua volta. Os edifícios inclusive se tornaram um marco visual das principais metrópoles, que são ilustradas e caracterizadas pela mudança no comportamento das pessoas que, em sua maioria, preferem viver e trabalhar em
edifícios que ofereçam segurança, serviços e qualidade de vida às suas rotinas.

Mas como garantir qualidade de vida?

Toda solução urbanística sempre vai carregar contigo mais e mais demandas de planejamento. No caso do expoente crescimento dos empreendimentos verticais, muitos de seus usuários relatam a falta do contato com a natureza e buscam a melhora de sua qualidade de vida nesse aspecto. São Paulo é conhecida como selva de pedra, por exemplo.


Hoje as cidades lutam pela criação de zonas mistas e ativas, permitindo um fácil deslocamento para o trabalho e o lazer, assumindo funções diurnas e noturnas através de ruas vivas. Isso significa que a escala urbana deve incluir parques, serviços essenciais (mercados, farmácias, postos de saúde, etc) e uma estética agradável para favorecer a qualidade do ar e a saúde mental e física dos habitantes. Cada cidadão tem o direito usufruir de um espaço público e acessível para todos, entendendo-se que o urbanismo vai muito além da organização, mas sim uma expressão que interfere diretamente na vida das pessoas.


Por fim, o impacto dos empreendimentos verticais pode e deve começar a transição do cenário cinza para o verde. Profissionais no mundo todo estão se dedicando a essa transformação, como o escritório de arquitetura Pretch que projetou um arranha-céus combinando unidades modulares de habitação com a agricultura vertical. Apelidada de Farmhouse, a proposta é que os moradores se reconectem com a terra mesmo no ambiente urbano, possibilitando hábitos sustentáveis e até a produção do próprio alimento.

Foto: Ricardo Gomez Angel | Unsplash
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